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Uma Educação do Pensamento

 conteúdo programático

- estudos  semanais com 50 minutos de duração -

  

 

 

Prezado Estudioso,

 

O que é um pensamento educado?

 

Considere que em uma situação delicada na qual a família estava em um hospital aguardando o parecer sobre uma tomografia, uma pessoa inadvertidamente dirigiu-se àqueles que amava de forma ofensiva, causando mágoa. E após esse episódio, pelo qual expressou pesar e pediu desculpas, você sabe quais foram os rumos dos pensamentos dessa pessoa?

 

Quais rumos esses pensamentos tomaram?

 

Estes pensamentos a assaltaram com remorso, revisitando repetidamente a cena, uma culpa que desencadeou reações físicas, tristeza e considerações prejudiciais sobre como remediar a situação.

 

Será que é isso que os pensamentos educados, residentes na mente dessa pessoa, usualmente podem ou devem fazer? E ela deve acolher placidamente como uma verdade o que os pensamentos fazem? E se eles estiverem errados, se articulam argumentos com o respaldo de elementos precários, insuficientes?

 

Será que os pensamentos dela poderiam ter outras abordagens, amistosas, condizentes com os melhores caminhos? Quais seriam essas abordagens?

 

Seria perdoar a si mesma, analisar o ocorrido com discernimento e precaução, responsabilizar não apenas a pessoa envolvida, mas também o contexto, em vez de culpar somente a própria pessoa? Ou será que negar a culpa, buscar um equilíbrio ou uma conciliação também seriam opções válidas?

 

Quais seriam os caminhos que pensamentos bem elaborados, educados, escolheriam? E quais critérios poderíamos aplicar para determinar a natureza de pensamentos educados? Por vezes, ideias que lisonjeiam, atraem ou distorcem podem apresentar traços de sofisma e falácia, parecendo ser pensamentos educados. No entanto, nessas situações, há uma tendência a comprometer a qualidade do pensamento. Uma das questões prementes e graves é que ocasionalmente discernir entre educação e deseducação, ou entre educação que serve a propósitos prejudiciais, pode ser uma tarefa desafiadora e complexa.

 

O que ocorre para que os pensamentos pareçam se portar como criaturas mimadas, como inimigos da pessoa? Eles são freqüentemente impertinentes e, por vezes, abusados? A pessoa não os educou? Ou os educou de maneira contraproducente?

 

Os pensamentos podem ser reeducados? O que isso significa?

 

Este estudo, embasado na abordagem da Filosofia Clínica, visa explorar algumas dimensões que podem contribuir para orientar questões como essas e outras semelhantes: ajustes, abordagens, exercícios e discussões de natureza filosófica.

 

É imensa a quantidade de pessoas a padecer, sofrer, das dores do pensamento.

 

Com meu abraço,

 

Lúcio Packter

 

 

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